quarta-feira, 12 de agosto de 2009

As quentes do Bahia Notícias de Samuel Celestino

PR DIZ QUE NÃO VAI ADERIR A WAGNER

A direção estadual do PR, na figura do seu presidente, senador César Borges, e do secretário-geral, deputado federal José Rocha, divulgou nota garantindo que o partido não mantém e nem virá a manter qualquer tipo de negociação para assumir cargos na estrutura do governo estadual. "Ações individuais de membros do partido ou de ex-filiados destoam da orientação partidária de repudiar qualquer relação fisiológica e mera negociação de cargos em troca de apoio político. Ao contrário, a direção reafirma que o PR está interessado, sim, em construir um projeto político de desenvolvimento social e econômico para a Bahia, o que não é personificado pelo atual governo", diz a nota. O PR também lamentou "que o atual governo use a máquina pública para angariar apoios em partidos diversos, passando por cima das direções partidárias, num ato anti-republicano e fisiológico. Apoiar o atual governo é um desserviço aos interesses baianos, e não seria agora que, com a saída de antigos aliados decepcionados, o partido disso se aproveitaria para beneficiar-se". O texto é uma "dura" na ala governista do partido, que tem entre os seus membros o deputado federal José Carlos Araújo e os estaduais Ângelo Coronel e Pedro Alcântara.
JOÂO LEÃO NÃO SÉRA SECRETARIO
Não tem o menor sentido, muito menos significado, a notícia que apareceu em noticiário nesta terça feira sobre a escolha do deputado João Leão para a Secretaria de Infra-Estrutura. Posteriomente, a notícia mudou de coloração para ficar no plano da probabilidade. Neste site as "notícias" foram tratadas como meros rumores, acompanhados de outros, segundo os quais Leão teria se despedido dos seus amigos deputados, em Brasília. A notícia correta é a seguinte: o governador não esteve com o deputado Leão, não conversou recentemente com ele, não pensou na hipótese, enfim, a notícia brotou do nada. Mais: o PP já dispõe de uma secretaria de Estado, a de Agricultura, ocupada pelo competente deputado Roberto Muniz. Mais: o secretário do Planejamento, Walter Pinheiro, em entrevista concedida à TUDO FM, ao meio dia, a mim e a Daniela Prata, informou-me que os secretários novos que ocuparão vagas deixadas pelo rompimento do PT com o PMDB receberão documentos esclarecendo as obras e projetos em andamento em cada uma delas, de modo que o novo ocupante possa estudar e dar sequência aos trabalhos. Na entrevista, traduzindo para os ouvintes, rotulei o documento de "cartilha", terminologia aceita, com bom humor e aos risos, por Pinheiro. Mais: os futuros secretários, que devem ser escolhidos nas próximas horas, ficarão na gestão Wagner até o seu final, ou seja, não poderão se desincompatibilizar para disputar cargo eletivo nas eleições do próximo ano e, ainda por cima, como se observa na nota abaixo, dois secretários do PP e de Lauro de Freitas não fazem liga política. Mas é assim mesmo. A atividade jornalística prega peças. A mim, por exemplo, já pregou várias. Mas, faz parte...
(Samuel Celestino)
CÉSAR BORGES SEGUE "NAMORANDO" GEDDEL
Ao mesmo tempo em que negou que vá aderir à gestão de Wagner, o senador César Borges (PR) disse ontem, em discurso no Senado, que a saída do PMDB do Executivo e o rompimento da aliança com o PT “decretou que este governo está morto, e que, se esperança havia (de melhorar) não há mais”. Para ele, “saem os que se viram frustrados com a falta de resultado no projeto comum; é a vez dos reservas e desavisados que virão completar o tempo até que os baianos votem para tirar o mau governo por um novo projeto para a Bahia”. É, o DEM que se cuide. Pelo visto o senador está cada vez mais próximo do ministro Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), candidato do PMDB ao governo em 2010.
FONTE:
http://www.samuelcelestino.com.br/

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